sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ELIS NO SESC


O evento foi promovido pela gravadora Trama e organizado por Allen Guimarães, que também participou do projeto do box. Estavam presentes João Marcello Boscoli, o guitarrista Nathan Marques (o preferido da Elis), o crítico Zuza Homem de Mello e o jornalista Salomão Esper, apresentador do programa Jogo da Verdade.

Além da apresentação do CD e da exibição do DVD com a última entrevista concedida pro Elis, o evento contou com uma exposição com alguns artigos de jornais e fotos sobre os cinco últimos shows da cantora (Falso Brilhante, Transversal do Tempo, Essa Mulher, Saudade do Brasil e Trem Azul).

A parte mais deliciosa do evento foi a mesa redonda na qual os convidados falaram um pouco sobre a Elis. E ouvir pessoas que realmente conviveram com ela é sempre muito interessante, emocionante e revelador.

O Nathan Marques, por exemplo, revelou que Elis (pasmem!) gravou a canção Só Deus É Quem Sabe (álbum Elis), debruçada na mesa de som, usando um microfone de mão. E foi essa a versão que foi ao CD. Coisa de gênio.

Salomão Esper elogiou o caráter da Elis e disse que, mesmo quando ela defendia suas posições, nunca deixava a educação de lado. Ele também disse que sentiu a Elis um pouco atormentada durante a entrevista e que o fim que se aproximava parecia previsível.

O crítico Zuza Homem de Mello ( e isso responde a pergunta que o leitor Gustavo fez no tópico abaixo) disse que Elis já era pop desde o Falso Brilhante, que foi neste disco que se deu a virada em sua carreira e que a crítica, sempre devagar, não se deu conta disso. Para ele, o disco Elis é resultado de um processo que havia começado há 4 anos e que apontava o caminho que Elis seguiria a partir da década de 80.

João Marcello contou um pouco de como se deu o processo de restauração do disco e disse que decidiu incluir duas canções a capella para que os fãs pudessem ter a sensação de ouvir, assim como ele ouviu um dia, a Elis cantando na sua frente. Ele também elogiou os músicos e disse que as faixas instrumentais mostram o talento e e a sensisbilidade dos músicos que acompanhavam Elis.

Essas fotos ao longo do texto são do evento.


P.S - Vale esclarecer que o Elis- Edição Especial - ao contrário do que já foi noticiado- não será lançado em formato vinil. A Trama lançará sim uma caixa do projeto em janeiro, mas apenas o formato da caixa (embalagem) será de vinil. Dentro o público irá encontrar o CD, o DVD, e vários recortes de jornais (repoduções) com matérias da época do lançamento do disco Elis e do show Trem Azul, além da reprodução do programa do show. A trama chegou nesse formato, pois achou que, dessa forma, poderia reproduzir com fidelidade a capa do vinil lançado em 1980. O formato também permitiu que a gravadora acomodasse melhor todo o material extra que virá na caixa

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